BK’ se consolida entre os grandes do rap nacional com álbum onde narra suas dores

O rapper carioca Abebe Bikila, também conhecido por BK’, lançou seu novo álbum nesta terça-feira (28). “Diamantes, Lágrimas e Rostos para Esquecer, ou simplesmente 'DLRE' é composto por 16 faixas, onde o músico conta desafios, desilusões e os diamantes de sua vida.

Sucedendo ÍCARUS, quarto álbum do artista, ‘DLRE’ foi muito esperado pelos fãs de rap, já que, atualmente, BK’ é considerado um dos grandes cantores e compositores da cena. O lançamento conta com grandes nomes da música brasileira, como Djavan, Milton Nascimento, Borges, Pretinho da Serrinha, Fat Family, Luedji Luna, Evinha, Melly e muitos outros que deixaram sua marca.

Para tornar ‘DLRE’ real, BK’ visitou a Etiópia, onde gravou cenas para o curta-metragem homônimo do álbum. Além disso, usou sua viagem para aprender mais sobre suas origens e heranças, como seu nome de nascença Abebe Bikila, que  tem sido usado com mais frequência nos últimos tempos.

“Eu estou botando muito meu nome, Abebe Bikila, nas coisas. Gosto muito dele, representa muita coisa para mim, para minha mãe. BK nunca foi meu nome artístico, sempre foi um apelido”, disse em entrevista durante show no Rio de Janeiro.

Em um mix musical, o quinto álbum do rapper traz um sample da música “Esquinas” de Djavan na faixa “Só eu sei”; o rap no samba de Pretinho da Serrinha em “Não Adianta Chorar”; “Da Madrugada” junta rap com R&B na voz de Fat Family; As homenagens se completam com “Só quero ver” na voz da renomada Evinha e, por fim, “Ninguém vai tirar minha paz” com Melly.

Com um histórico de grandes sucessos, como “Castelos e Ruínas”, “Gigantes” e “ÍCARUS”, BK’ se consolida na cena do rap nacional e agora traz à vida mais um álbum com faixas que unem gerações, culturas e ideais em um só conjunto. Abebe prova, mais uma vez, que a música une.

“Diamantes, Lágrimas e Rostos para Esquecer é um retrato da riqueza da música brasileira. Este disco celebra as conexões que construímos ao longo do caminho, dando espaço para toda a nossa pluralidade. Cada colaboração é uma extensão da minha visão, um diálogo musical e cultural sobre o que somos enquanto movimento. Eu quis homenagear todos esses grandes artistas de diversas gerações”, concluiu BK’ durante a entrevista.