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  • Foto do escritorGuilherme Moro

Anônimos Anônimos lança anti-hino sobre exclusão pelo selo Repetente Record

A Anônimos Anômimos, trio paulistano que está desde o início no cast da Repetente Records, acaba de lançar o single ‘Feliz dia das Mães’, uma música pesada e ácida, um anti-hino sobre exclusão.





A Repetente Records, que recém-completou um ano de atividades, é o selo criado por três músicos do CPM 22, Badauí, Phil Fargnoli e Ali Zaher Jr, junto - desde o início de 2023 - ao diretor artístico Rick Lion.


O single, já nas plataformas digitais, é o primeiro lançamento após o EP Baita Astral, que marcou a estreia do AA em 2023 na cena alternativa, junto à Repetente Records.


‘Feliz dia das Mães’, single especialmente para o Dia das Mães, é também a primeira amostra do que a Anônimos Anômimos trará no primero full álbum, que será gravado e lançado ainda este ano.


A canção é uma crítica extremamente ácida e irônica sobre a exclusão e julgamentos impostos a muitas mães na sociedade, principalmente as “mães solo”. Um hardcore pesado, incômodo e direto, com pouco mais de um minuto de duração.


“O papel da mãe é muito venerado no discurso, mas na prática o que vemos é outra história. A figura que todos amam é a da mãe velhinha, em casa, sob controle, mas a mãe jovem e livre é o tempo todo questionada, preterida e excluída. Preconceito no mercado de trabalho na hora de ser contratada e cumprir sua rotina. Julgamento na vida social quando mantém sua personalidade, sai e se diverte como qualquer outra pessoa. Julgamento estético e cobrança por padrões irreais de corpo e juventude. Exclusão de convites e lugares onde abertamente declaram que não querem crianças por perto. Essa música é totalmente inspirada no relato real de mães amigas nossas e suas vivências.” Assim descreve a canção o vocalista e compositor, Flávio Particelli.


Para a capa do single, a banda convidou a artista (e mãe) Cláudia Gonçalves (@xclausvgtn), que se destaca por seu trabalho com foco em pintura digital, em tela e ilustrações, sempre com um pé no ativismo e universo musical. Cláudia encontrou no retrato de uma mãe negra amamentando seu filho a representação perfeita de toda a vulnerabilidade e força das mães, seja como alvo da sociedade ou como poder de transformação.

Um lyric vídeo da música será lançado ainda em maio.

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