5 linhas de baixo incríveis feitas por Paul McCartney
- Gabriel Quesada
- 17 de mai. de 2023
- 2 min de leitura
Há sessenta anos na estrada, o ex-Beatle Paul McCartney provou que consegue mandar bem com qualquer instrumento. Como um dos músicos mais completos do mundo, o britânico já se apresentou sentado no piano, dedilhando o violão, solando com a guitarra e até tocando gaita. Mas quando falamos de Paul McCartney, a primeira coisa que vem à nossa cabeça é o seu pequeno Yamaha BB-1200, o baixo marrom e branco com o qual deu vida a centenas de sucessos, por várias e várias gerações.

Abaixo, cinco grandes linhas de baixo do músico que é unanimidade no instrumento:
5. Oh! Darling
Artisticamente falando, os Beatles viviam o seu melhor momento quando o Abbey
Road (1969) começou a ser produzido. Após três anos longe dos palcos, o
conhecimento adquirido pelos quatro dentro do estúdio promoveu uma série de
faixas impecáveis. Magnífica por completo, o destaque de Oh! Darling é todo dele,
Paul McCartney, que além de entregar um refrão muito afinado como vocalista,
conduz a canção de amor perfeitamente com uma potente linha de baixo.
4. Something
Ainda no Abbey Road (1969), o baixo de Paul encaixa perfeitamente com a
melódica Something, uma das canções mais famosas do Quarteto de Liverpool,
conduzindo com maestria o sentimentalismo presente na guitarra e
na voz de George Harrison.
3. Band On The Run
Em Band On The Run (1973), Paul McCartney é uma verdadeira estrela. Após três
anos do fim dos Beatles, o baixista entrega um álbum musicalmente muito maduro
com os Wings, banda que formou ao lado da esposa, Linda McCartney, e o que não
faltam são grandes sucessos. Na canção que leva o nome do disco, o ritmo,
ora mais acelerado, ora mais sossegado, é todo determinado pelo baixo de Paul,
que passeia com muita personalidade pelo restante dos instrumentos.
2. Lady Madonna
A empolgada Lady Madonna, single de 1968 do quarteto, deve muito à excelência
com que Paul McCartney entrega a linha de baixo, não tão simples assim. Para
acompanhar o ritmo da música, o baixista faz uso de recursos complexos do
instrumento, e o resultado é grandioso.
1. Silly Love Songs
É em Wings At The Speed Of Sound (1976) que Paul entrega umas das canções
mais bonitas da sua carreira: Silly Love Songs. A balada de amor dos Wings deve
tudo às linhas do baixista, que soam como o par perfeito para a belíssima melodia
dos saxofones e criam uma atmosfera de romance por sua essência.