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  • Foto do escritorGuilherme Moro

Čao Laru leva sua música itinerante por diversas cidades de Minas Gerais, São Paulo e Paraná

Čao Laru desafia fronteiras com a sua música plural, cantada em português, francês e espanhol e mesclando ritmos brasileiros, sulamericanos e europeus. O resultado é um caldeirão sonoro que volta a circular o Brasil com a sua Kombi, levando o repertório do mais recente disco, “Libre”, ao encontro do público de três estados, com shows anunciados em quase trinta cidades de São Paulo, Minas Gerais e Paraná.



São sete artistas, cinco vozes e uma infinidade de instrumentos no show do terceiro álbum da banda, um grito de poesia e de resistência lançado durante a pandemia. Um motor home, uma Kombi e um espírito aventureiro guiam os músicos desde 2015, quando Čao Laru (pronuncia-se Tchau Larru) foi fundado em Rennes, cidade francesa onde os integrantes se conheceram durante um mestrado em Pedagogia Musical. De lá para cá, a banda reuniu diferentes nacionalidades e musicalidades, e agora conta com uma formação totalmente brasileira, porém igualmente poliglota e polifônica.


Noubar Sarkissian Jr. (cavaquinho, violão, sanfona, pandeiro, clarinete, guitarra e voz), Nicolle Bello (voz, percussões, dança), Edson Silva (bateria, pife, clarinete, dança e percussões), Pedro Destro (baixo elétrico, clarinete), Vitoria Faria (sanfona e voz), Graciela Soares (voz, dança e percussões) e Fábio Pádua (flauta, clarinete, violino, pife, guitarra e bandolim) viajam o mundo em seus excêntricos veículos, fazendo shows e vivendo a essência da arte e da cultura numa grande troca de experiências musicais e sociais com povos variados. Um pouco de toda essa história ganhou um novo capítulo com “Libre”, terceiro disco da banda, com lançamento pelo selo Pequeno Imprevisto.


Foto: Natalia Elmor

A atual fase de Čao Laru celebra uma intensa vivência musical construída ao longo dos últimos sete anos. A banda lançou 4 discos (o EP de estreia “Čao Laru” (2016), e os álbuns “Kombiphonie” (2017), “Fronteiras” (2019) e “Libre” (2020)). Em 2019, a turnê “Fronteiras” rendeu mais de 150 shows passando por 21 estados brasileiros e 5 países na Europa (Espanha, Portugal, Inglaterra, França e Suíça).


Se no disco anterior o grupo discutiu as fronteiras geopolíticas, as barreiras entre homens e mulheres, entre riqueza e pobreza, agora a banda quer cantar as diversas liberdades, políticas, culturais e geográficas; as liberdades poéticas e estéticas; afetivas e emocionais. As doze canções de “Libre” nascem como um grito sobre a liberdade das minorias, sobre a escolha entre ir e ficar, entre estar ou deixar, com a utopia de que não há ninguém totalmente livre enquanto não houver liberdade para todes. A escolha do nome partiu do entendimento que nos 3 idiomas nativos do grupo (português, espanhol e francês), a expressão “Libre” pode ser compreendida e absorvida.


Um ano depois do lançamento, a banda começou a colocar no mundo singles compostos e gravados em parceria com artistas como Ceumar, Pássaro Vivo e Luiza Brina, e além disso, a convite do grupo Francisco, El Hombre, criou uma versão franco-brasileira da canção “Triste, Louca ou Má”.


Agora, Čao Laru retorna à estrada com uma turnê totalmente nova, unindo a essência do projeto desde a sua fundação com uma visão ainda mais instigante da arte enquanto instrumento transformador. A tour conta com shows em diversas cidades mineiras como Juiz de Fora e Ouro Preto; a capital paranaense; e diversos SESCs paulistas, como São Paulo (Belenzinho), Campinas, Mogi das Cruzes e São José dos Campos; além de Altinópolis, onde integram o line-up do badalado Forró da Lua Cheia.

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